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15/09 - Dia Mundial de Conscientização Sobre Linfomas

Linfoma é o nome de um conjunto de cânceres que atacam o sistesma responsável por ajudar a combater infecções, o sistema linfático, composto por órgãos, vasos, tecidos linfáticos e pelos linfonodos, que distribuem em posições estratégicas do corpo para ajudar na defesa

O Linforma ocorre quando as células normais do sistema linfático sofrem mutações e passam a se multiplicar sem parar, disseminando-se pelo organismo. Existem dois tipos de linformas: linfoma de Hodgkin (LH) e linfoma não-Hodgkin (LNH).

Linfoma de Hodgkin: Ainda não se sabe o motivo do surgimento do linfoma de Hodgkin, mas se sabe que é uma doença adquirida e não hereditária. Compreende 20% dos casos da doença e pode ocorrer em qualquer idade, porém, os jovens de 25 a 30 anos são os que mais recebem esse diagnóstico.

Linfoma não-Hodgkin: O LNH é, na verdade, um grupo complexo de mais de 80 tipos distintos da doença. Após o diagnóstico, é classificado de acordo com o tipo de linfoma e o estágio em que se encontra (extensão). São agrupados de acordo com o tipo de célula linfoide afetada e, para sua classificação, também são considerados o tamanho, a forma e o padrão de apresentação ao microscópio. Essas informações são importantes para selecionar adequadamente a forma de tratamento. Podem surgir em diferentes partes do corpo e representam 80% dos casos de linfoma.

Nos últimos 25 anos, o número de novos casos duplicou, em especial em pessoas acima dos 60 anos de idade, mas ainda não se sabe os reais motivos para o surgimento deste tipo de câncer. O LNH pode atingir linfonodos e orgãos extranodais (aqueles que ficam fora do sistema linfático), sendo os locais mais frequentes medula óssea, trato gastrointestinal, nasofaringe, pele, fígado, ossos, tireoide, sistema nervoso central (relacionado ao HIV), pulmão e mama.

Sintomas: Suor noturno; esplenomegalia (aumento do baço); perda de peso sem motivo aparente; febre; coceira na pele; fadiga; aumento de linfonodos (gânglios), em especial na região do pescoço, virilha e axila.

Tratamento: O tratamento mais usado é a quimioterapia, complementada, em alguns casos, com a radioterapia. Os anticorpos monoclonais - proteínas presente no sistema de defesa do organismo alteradas em laboratório para atacar células específicas - também podem ser utilizados no tratamento, associados à quimioterapia, principalmente nos casos de linfoma não-Hodgkin



Fonte: BVSMS