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10/09 - Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio

O Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio (WSPD, na sigla em inglês), comemorado anualmente em 10 de setembro, é organizado pela International Association for Suicide Prevention (IASP) e endossado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). O evento representa um compromisso global para focar a atenção na prevenção ao suicídio.

O tema da campanha internacional de 2021, “Criar esperança por meio da ação”, reflete a necessidade de uma ação coletiva para lidar com essa questão urgente de saúde pública.

Todos nós – familiares, amigos, colegas de trabalho, membros da comunidade, educadores, líderes religiosos, profissionais de saúde, autoridades políticas e governos – podemos adotar medidas que previnam o suicídio.

Objetivos da data:

O objetivo geral deste dia é aumentar a conscientização sobre a prevenção do suicídio em todo o mundo. Isso inclui promover a colaboração das partes interessadas e a auto capacitação para lidar com a automutilação e o suicídio por meio de ações preventivas, o que pode ser alcançado por meio da capacitação de profissionais de saúde e outros atores relevantes, de mensagens positivas e informativas voltadas para a população em geral, grupos de risco, como jovens e facilitando a discussão aberta sobre saúde mental em casa, na escola, no local de trabalho, etc.

Em 2019, 97.339 pessoas morreram por suicídio na Região das Américas e estima-se que 20 vezes esse número possa ter tentado o suicídio. A cada 40 segundos uma pessoa se suicida no mundo. No que se refere às tentativas, uma pessoa atenta contra a própria vida a cada três segundos.

Em termos numéricos, calcula-se que em torno de 1 milhão de casos de mortes por suicídio são registrados por ano em todo o mundo. No Brasil, os casos passam de 13 mil por ano, podendo ser bem maiores em decorrência das subnotificações.

Esperança por meio da ação

Suicídios e tentativas de suicídio têm um efeito cascata que afeta não apenas os indivíduos, mas também as famílias, comunidades e sociedades. Fatores de risco associados para o suicídio, como perda de emprego ou financeira, trauma ou abuso, transtornos mentais e de uso de substâncias e barreiras ao acesso a cuidados de saúde, foram ainda mais ampliados pelo COVID-19. Um ano após o início da pandemia, mais da metade das pessoas pesquisadas no Chile, Brasil, Peru e Canadá relataram que sua saúde mental havia piorado.

O suicídio, no entanto, pode ser evitado. As principais medidas de prevenção, baseadas em evidências, incluem a restrição do acesso a meios para o suicídio (por exemplo, armas de fogo, pesticidas, etc.), políticas de saúde mental e de redução do consumo de álcool e promoção de reportagens na mídia ​​sobre o suicídio. O estigma social e a falta de conscientização continuam a ser as principais barreiras para a procura de ajuda, destacando a necessidade da alfabetização em saúde mental e de campanhas anti-estigma.

Os fatores e causas que levam ao suicídio são muitos e complexos. Nenhuma abordagem única funciona para todos. Sabe-se que existem certos fatores e eventos de vida que podem tornar alguém mais vulnerável ao suicídio e condições de saúde mental, como ansiedade e depressão, também podem ser um fator contribuinte.

Pessoas com ideias suicidas podem se sentir presas ou como um fardo para seus amigos, família e aqueles ao seu redor e, portanto, se sentirem sozinhas e sem outras opções. A pandemia COVID-19 contribuiu para aumentar a sensação de isolamento e vulnerabilidade. Ao criar esperança por meio da ação, podemos mostrar à elas pessoas que há esperança e que nos importamos e queremos apoiá-las.



Fonte: Calendarr